A investigação continua para elucidar caso da família encontrada carbonizada, polícia encontra 7º corpo

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Polícia encontra 7º corpo supostamente relacionado ao caso

A Polícia Civil do Distrito Federal encontrou durante a tarde desta quarta-feira (18) mais um corpo supostamente relacionado ao desaparecimento de oito pessoas da mesma família. Foi o sétimo cadáver que estaria ligado ao sumiço da cabeleireira Elizamar Silva que desapareceu junto com três filhos pequenos no dia 12 de janeiro.

  • Corpos encontrados
  • Carro carbonizado em Unaí (MG): 2 corpos
  • Carro carbonizado em Cristalina (GO): 4 corpos
  • Cativeiro em Planaltina (DF): 1 corpo

Reviravolta no caso da família desaparecida marido e sogro de cabeleireira são suspeitos de mandar matar

PCDF prende três homens pela morte de família encontrada carbonizada

Na tarde de terça-feira (17), policiais da 6ª Delegacia prenderam, em flagrante, dois homens, de 49 e 56 anos, pelos crimes de extorsão qualificada pelo resultado morte e associação criminosa. Na mesma data, à noite, mais um homem, de 34 anos, foi preso pelo envolvimento na morte das seis vítimas encontradas carbonizadas em Cristalina/GO e Unaí/MG.

O caminho da investigação

Nos dias 14, 15 e 16 a 6ª DP recebeu a notícia do desaparecimento de dez pessoas. Concomitante, recebeu a notícia de que dois veículos das pessoas desparecidas foram encontrados nos dias 13 e 14 nas regiões de Cristalina/GO e Unaí/MG, com seis corpos carbonizados, sendo três de crianças.

A investigação constatou que os dois presos, de 49 e 56 anos, participaram da ação criminosa e a finalidade do crime foi subtrair valores das vítimas. Durante a prisão foram encontrados R$ 10 mil com os autuados. Eles teriam recebido R$ 100 mil pela prática criminosa.

Após a prisão, um deles indicou a participação do pai das crianças e também do avô, nos dois crimes citados. Portanto, os dois, que constavam como desparecidos teriam participação efetiva no crime e depois fugido do Distrito Federal.

O terceiro homem preso, de 34 anos, participou da vigilância das vítimas enquanto eram mantidas em cárcere em Planaltina.

“As investigações prosseguem no intuito de verificar a versão apresentada, isto é, se o pai das crianças e o avô estão vivos e se realmente foram coautores do hediondo crime”, ressalta o delegado-chefe da 6ª DP, Ricardo Viana.

O trabalho investigativo é conduzido pela 6ª DP/PCDF e conta com o auxílio da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos – DRCC/PCDF e da Inteligência da PCDF, além participação da Polícia Civil do Estado de Goiás – PCGO e da Polícia Civil de Minas Gerais – PCMG.

Os presos foram encaminhados à carceragem da PCDF para posterior audiência de custódia.

Assessoria de Comunicação/DGPC

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