Trio mata idosa e filho para roubar.
Levou corpos em cadeira de rodas
27/01/2023
A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), e a Polícia Militar, por meio do 36º BPM e 38º BPM, prenderam em flagrante delito José Eterno de Andrade Filho, na madrugada de hoje (27/1), pelos crimes de latrocínio e ocultação de cadáver contra a idosa Sebastiana Aparecida Barbosa, cujo corpo foi encontrado com marcas de violência às margens da BR-153, na cidade de Professor Jamil, na quinta-feira (26).
Após a descoberta e identificação do corpo, os policiais realizaram diversas diligências e localizaram o apartamento da vítima, em um prédio na Avenida Goiás, Setor Central de Goiânia. Uma vez no local, surpreenderam, ainda no interior do apartamento, um dos autores do crime.
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A esposa e o filho do autuado, Luciene Theodoro de Andrade e Eduardo José de Andrade, respectivamente, foram presos em flagrante pela Polícia Civil de Minas Gerais, na cidade de Ituiutaba, em poder do veículo subtraído das vítimas, logo após abandonarem o corpo da idosa.
Além da idosa, ainda foi morto Carlos Alberto Barbosa, que é seu filho. Já o corpo de Carlos foi encontrado na sexta-feira (27), carbonizado, em um canavial de Ituiutaba-MG, após a prisão dos suspeitos.. Os corpos das vítimas foram retirados do apartamento utilizando cadeiras de rodas, cujas imagens foram captadas pelas câmeras de segurança.
A rápida investigação demonstrou que Luciene era sobrinha de Sebastiana, que a recebeu em sua casa como se fosse uma visita normal. Após chegarem na residência, no dia 15 de janeiro de 2023, o trio manteve as vítimas em cárcere privado visando subtrair o máximo possível de seus bens. Foram subtraídos, além do carro, joias e dinheiro.
A motivação para o crismes teria sido o fato de que Luciene estaria devendo alta quantia de dinheiro a um agiota de Ituiutaba e precisava de angariar dinheiro para pagá-los.
O trio ainda é suspeito pelo homicídio de uma terceira mulher, na cidade de Prata (MG), que também seria uma parente, cujo corpo ainda não foi localizado pela polícia mineira. Interrogado na sede da DIH, o preso confessou os crimes brutais.
A defesa dos acusados não foi encontrada para comentar o caso.