Polícia civil opina pela legítima defesa de filho de 13 anos que esfaqueou pai em Formosa
A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do GIH/Formosa, concluiu na data de hoje (24/02) investigação que apura a morte de FLÁVIO CARNEIRO DE SOUSA.
O misterioso sumiço do jovem que saiu de Formosa para levar um carro a Belo Horizonte
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Dia 26/01/2023 FLÁVIO chegou à sua casa ao final da tarde, no Setor Jardim Califórnia, com uma pinga na mão.
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FLÁVIO tinha um relacionamento conturbado com sua companheira. Estavam juntos há quase 20 anos, mas relação era marcada por brigas, xingamentos e agressões, além de rompimentos e reconciliações. A vítima costumava agredir a companheira e os filhos.
No dia dos fatos, após fazer uso de bebida alcoólica, FLÁVIO se apoderou de uma faca e começou a provocar o filho do casal de apenas 13 anos. Apesar de ter criado e registrado o adolescente, quando bebia FLÁVIO dizia que ele não era seu filho.
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FLÁVIO, com uma faca na mão, vai até sua companheira e tenta esfaqueá-la. Ela tentou se defender e foi ferida no braço. Ele então dá golpes de faca na bolsa dela.
Depois disso FLÁVIO se dirigiu até o seu filho e foi para cima dele com uma faca, possivelmente para feri-lo também.
O adolescente se apodera de uma faca encontrada no local. Quando FLÁVIO vai atingi-lo, ele dá apenas um golpe na região superior direita do tórax. Amedrontado pelo que fez com o pai, ele foge logo em seguida.
FLÁVIO avisa sua companheira que “o filho dele” teria lhe “furado”, larga a faca e o SAMU é acionado. Ele é socorrido, não resiste aos ferimentos e falece na unidade hospitalar.
A Polícia Civil entendeu que há fortes indícios a apontar que o adolescente agiu em legítima defesa. O inquérito policial foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário com a sugestão de arquivamento.
O adolescente vivia em um ambiente conturbado, permeado por agressões e xingamentos. Por várias vezes FLÁVIO foi agredir o adolescente e foi impedido pela mãe.
A Polícia Civil ressalta que a opinião final sobre o ocorrido caberá ao Ministério Público e também lamenta que a situação de violência doméstica tenha chegado a um desfecho tão trágico.
POLÍCIA CIVIL: investigar para proteger.
