Patrão quebra cabo de rodo na cabeça do funcionário, o trabalhador após sair do hospital procurou a polícia em Flores de Goiás

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O trabalhador foi encaminhado de imediato ao hospital de Iaciara para receber atendimento médico.


Trabalhador denuncia agressão e série de violações em fazenda

Na tarde desta quarta-feira, uma denúncia grave chocou a cidade de Flores de Goiás. Um trabalhador de 56 anos procurou as autoridades locais após ser brutalmente agredido por seu patrão em uma fazenda da região. O incidente ocorreu quando o agressor quebrou um cabo de rodo na cabeça da vítima, resultando em dois cortes contusos. O trabalhador foi encaminhado de imediato ao hospital de Iaciara para receber atendimento médico.

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De acordo com relatos da vítima à polícia, o ataque teria sido desencadeado após o trabalhador cobrar os salários atrasados. Desde 2019, ele vem desempenhando suas funções em uma carvoaria, onde afirma nunca ter tido seus direitos trabalhistas respeitados. O salário, que é pago por diária no valor de R$70,00, sofre constantes descontos, incluindo itens básicos como toalhas e sabonetes.

Além das condições salariais precárias, o trabalhador denunciou as condições insalubres do alojamento na fazenda, que não dispõe sequer de banheiro. Agravando ainda mais a situação, a fazenda está localizada a mais de 50 quilômetros da cidade, forçando os trabalhadores a permanecerem nas condições adversas.

Assim que recebeu alta hospitalar, a vítima buscou ajuda e relatou a terrível situação à Polícia Militar em Flores de Goiás, que prontamente iniciou uma investigação sobre as acusações. O agressor, identificado como o patrão da vítima, enfrentará não apenas as acusações de agressão física, mas também as denúncias de violações trabalhistas que surgiram durante a apuração do caso.

Vamos acompanhar o desenrolar dessa grave denuncia, a espera de respostas e medidas que garantam a justiça diante dessas alegações graves de violência e desrespeito aos direitos dos trabalhadores na região.

Como o nome patrão e o nome da fazenda não foram divulgados, não conseguimos uma resposta do acusado.


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