Operação do MPGO contra a grilagem de terras e outros crimes em Formosa

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Operação denominada Escritório do Crime, teve objetivo de cumprir 11 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de prisão preventiva contra investigados por crimes de esbulho.

Foto: Operação deflagrada na madrugada no dia 10 de julho.



Operação Escritório do Crime em Formosa

O Ministério Público de Goiás (MPGO), por intermédio da 3ª Promotoria de Justiça de Formosa, desencadeou na manhã do dia 10 de Julho, a operação denominada Escritório do Crime, cujo objetivo foi cumprir 11 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de prisão preventiva contra investigados por crimes de esbulho (grilagem) de áreas públicas e privadas, corrupção, falsidade ideológica, uso de documento falso e associação criminosa (quadrilha) praticados no município.

Todos os mandados de busca e apreensão, expedidos pelo juízo da 3ª Vara Criminal de Formosa, foram cumpridos em escritórios e residências de investigados empresários do ramo imobiliário, advogados, corretores de imóveis e na Procuradoria Jurídica do município. O mandado de prisão preventiva, expedido contra um empresário, ainda não foi cumprido.

A investigação conduzida pelo Ministério Público durou seis meses e foi respaldada pelo Poder Judiciário, tendo revelado a possível existência de uma associação criminosa (quadrilha) voltada para a prática de invasão de lotes públicos e privados no município de Formosa. Apura-se ainda a produção e uso de documentos ideologicamente falsos e corrupção de agentes públicos, além do envolvimento direto de empresários, cartorário, corretor e advogados.

O MPGO procederá agora à análise do material apreendido, bem como oferecerá denúncia criminal contra os envolvidos e demais agentes e ex-agentes públicos e políticos implicados no esquema, dentre estes ex-vereadores da Comissão Fundiária da Câmara Municipal de Formosa.

Conforme a promotoria, caso condenados, ao final do processo penal, estarão sujeitos a penas de mais de 20 anos de prisão. Auxiliaram na operação equipes da Polícia Civil e membros da Ordem de Advogados do Brasil – Subseção de Formosa. (Texto e fotos: 3ª PJ de Formosa – Edição de texto: Assessoria de Comunicação Social do MPGO)

Os acusados e as defesas não foram encontrados para falar sobre o caso.


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