GIH concluiu o caso da morte do primo após briga com facão na zona rural de Formosa

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O fato ocorreu na zona rural da cidade de Formosa/GO, mais precisamente ao Acampamento São Tomás Balduíno, Brigada 3, na Fazenda Porteirinha.


GIH de Formosa entende pela legítima defesa de suspeito que ceifou a vida de primo em briga de facões na zona rural de Formosa

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios de Formosa, concluiu na data de hoje (27/11/2023) investigação sobre o homicídio de ATOS DA SILVA D´ABADIA.

Aos 30 (trinta) dias do mês de novembro do ano de 2023 ATOS se envolveu em uma confusão com o seu primo. O fato ocorreu na zona rural da cidade de Formosa/GO, mais precisamente ao Acampamento São Tomás Balduíno, Brigada 3, na Fazenda Porteirinha.

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A vítima morava em companhia do primo e ambos tinham uma boa relação. Dias antes do fato o primo pediu para que ATOS saísse da residência em função de uma situação envolvendo a filha do proprietário da residência, de apenas dois anos de idade.

ATOS ficou muito chateado com a situação e chegou a registrar um boletim de ocorrência por calúnia, afirmando que seu primo estava acusando ele de ter molestado a criança.

No dia dos fatos ATOS, bastante nervoso, foi até a residência de um amigo do primo e o atingiu com um golpe de facão no braço.

Posteriormente ele se dirigiu até o local em que o primo se encontrava – residência onde ambos moravam juntos – e tentou agredi-lo com um facão. A todo momento ATOS dizia que mataria o primo.

Depois da tentativa de agressão de ATOS uma briga com faca e facão se iniciou entre eles. Em determinado momento da confusão, como forma de se defender de nova agressão, o primo de ATOS arremessou a faca/facão na direção dele.

O golpe atingiu o peito da vítima. Logo em seguida ATOS veio ao solo. O suspeito e primo da vítima tentou socorrê-lo, mas ATOS não resistiu e acabou falecendo por choque hipovolêmico.

Testemunhas relataram que a vítima, apesar de ser muito tranquila e querida na região, passou a ter um comportamento agressivo depois do uso de drogas (supostamente crack).

A Polícia Civil entendeu que a ação se deu com a finalidade de se defender das agressões da vítima, razão pela qual deixou de indiciar o suspeito pela incidência do instituto da legítima defesa.

O inquérito policial foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário com sugestão de arquivamento.




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